SANEAMENTO: Mais um estudo aponta avanço de Santa Rita em relação ao restante do país
De acordo com os dados, Brasil não atingirá a universalização do saneamento antes do ano 2060
Em abril deste ano, a grande imprensa noticiou a triste realidade do Brasil em que se refere ao saneamento básico. Esta semana, o assunto foi tema mais uma vez abordado, reiterando os dados e afirmando que o país irá atrasar em 30 anos a meta de saneamento universal.
Segundo reportagem da Folha de São Paulo, desta quarta-feira (9/10), 35 milhões de brasileiros vivem sem rede de água e 100 milhões, quase metade da população do país, não têm acesso a esgoto coletado e tratado.
Em contrapartida, Santa Rita do Passa Quatro vive uma realidade oposta, com duas estações de tratamento de esgoto já em funcionamento, o saneamento no município chegou ao patamar que só será atingido pelo país após 2060, segundo levantamento feito com base nos investimentos realizados até agora.
Outro fator que coloca Santa Rita muito à frente do Brasil é o planejamento. Hoje, segundo o IBGE, apenas 41,5% dos municípios brasileiros possuem um plano municipal de saneamento e nem todos esses conseguem aplica-lo. Em Santa Rita o plano, o documento que traça indicadores e metas para ampliar o acesso ao serviço, foi elaborado em 2014 e vendo sendo aplicado corretamente. A concessão do serviço de água e esgoto, iniciada em junho de 2016, garantiu investimentos que o município não poderia ter feito e o setor só avançou nos últimos anos.
Em dezembro, quando irá completar três anos e meio de atuação, a empresa concessionária Comasa (Companhia Águas de Santa Rita) já terá investido R$ 11,6 milhões em saneamento na cidade e no Distrito de Santa Cruz da Estrela.
SAÚDE
O saneamento básico é um dos pilares fundamentais para viver com mais saúde e dignidade. A estimativa é a de que, para cada R$ 1 investido em saneamento, gera-se retorno de R$ 2,50 ao setor produtivo.