Exposição sobre Zequinha de Abreu terá oficinas culturais abertas à população

Iniciativa de historiadora de São Carlos, com recursos do ProAc, mostra de longa permanência irá abordar a obra do compositor santa-ritense

  

O grupo Choro da Casa, que irá se apresentar no abertura da mostra “Da ​Flor da Estrada ao ​Tico-tico ​no Fubá” (Arquivo/AssCom/Divulgação)

Santa Rita do Passa Quatro irá receber uma exposição de longa duração sobre Zequinha de Abreu. Promovida com recursos do Programa de Ação Cultural (ProAc), através do Edital Nº 17//2018 para Concurso de Apoio a Projetos de Difusão de Acervos Museológicos no Estado de São Paulo, a mostra acontece à partir do dia 26 de julho, sexta-feira, abordando a obra do compositor santa-ritense. A abertura acontece à partir das 19h30, e irá contar com a apresentação do grupo musical Choro da Casa, de Ribeirão Preto.

Com apoio do Departamento de Cultura e Turismo, da Prefeitura Municipal, “Zequinha de Abreu: da ​Flor da Estrada ao ​Tico-tico ​no Fubá”, irá mostrar a história da música popular brasileira, do rádio e do cinema nas primeiras décadas do século 20, permeada por toda a vida e obra do compositor e músico santa-ritense.

Promovida no Museu Zequinha de Abreu, a exposição terá dois módulos, nos quais a carreira de Zequinha de Abreu será apresentada em dois momentos, a iniciação musical e primeiras composições ainda em sua cidade natal, e sua carreira e obra em São Paulo, além da difusão da música “Tico-tico no Fubá” no Brasil e no cinema norte americano.

A iniciativa, coordenação e curadoria é da historiadora Vanessa Martins Dias, mestre em história pela Unesp e especialista em museografia e patrimônio cultural, que atualmente trabalha como na Fundação Pró-Memória de São Carlos. A pesquisa e curadoria é de Eduardo Toratti, também historiador e também graduado em biblioteconomia e ciências da Informação. O grupo também conta com o apoio da arquiteta e engenheira Débora de Almeida Nogueira.

De acordo com o projeto, o objetivo da exposição é buscar diversificação e ampliação do público, desde estudantes até a terceira idade, inclusive com recursos de acessibilidade, para pessoas com deficiência.  Com a exposição será possível fomentar a difusão do acervo museológico, uma vez que possibilitará a valorização da memória local e a preservação da cultura imaterial.

A exposição estará aberta ao público durante os meses seguintes, abrangendo inclusive a programação do 58º Festival Zequinha de Abreu, que acontece em setembro próximo.

 

OFICINAS

Além da mostra, o projeto também inclui duas oficinas culturais gratuitas, destinadas à população. No próximo dia 24 de julho, quarta-feira, à partir das 13h30, acontece a oficina “A importância das Ações Educativas em Museus e Espaços Culturais”, ministrada por Eduardo Toratti. A atividade é voltada para a discussão da importância das ações educativas para a comunicação das exposições com os seus mais diversos públicos. Nesse sentido, serão mostradas diversas ações educativas criadas por vários museus.

A outra oficina acontece no dia 25 de julho, quinta-feira, no mesmo horário, e vai tratar do tema “Acessibilidade em Museus e Espaços Culturais: a audiodescrição como recurso para pessoas com deficiência visual”. Ministrada por Vanessa Martins Dias, esta oficina tem como objetivo discutir a acessibilidade, dentro de espaços culturais e museus, como recurso para democratizar o acesso dos mais diversos públicos. Além disso, será a abordada a audiodescrição para pessoas com deficiência visual e meios para a elaboração de um audioguia.

As oficinas irão acontecer também no Museu Zequinha de Abreu (Praça Mário Mattoso) e os interessados poderão fazer suas inscrições através do e-mail: vanessa.sanjuan@gmail.com.